sábado, 24 de janeiro de 2009


Mãos palidas e frias agora aconchegantes
Deito em seu colo e fico olhando as estrelas
Aquelas que vemos anos depois de terem partido
Por um segundo penso no rasto de vida que deixarei


Voce diz então é assim que o poeta cria
Mas eu respondo como, quando, onde ou porque não se sabe ao certo
Escrever não tem necessariamente uma explicação
Como por que voce poe a mão pra se defender de algo e outros não
São coisas, reflexo, questão de ocasião


Creio que não. Voce tem um dom
Por que sois tão boa com um estranho?
Uma sombra de si mesmo, mero reflexo de sua propria intençao
E por que não seria?
Me trouxeste a paz


Então agora sou uma vela velha na missa!


Seja como for ou quem for mas sejas meu


Ser, estar, pensar ou acreditar
Tudo é ocasião
E por um momento reinou o silencio daqueles que ninguem quer parar
Se nunca mais abrir os olhos que ao menos possam me lembrar de ti brilhante

Nenhum comentário: