sexta-feira, 2 de janeiro de 2009


Diante do renascimento estava eu

Um novo ciclo se iniciava e eu preso a meu passado

As correntes da culpa e do fracasso me devoravam aos poucos

E lentamente eu sentia meu corpo cair

Sem mais ter para onde correr me rendi

E deixei que a solidao e a tristeza fizessem sua morada

E tao pouco tardou e elas me contaram coisas lindas

Pude ver o quanto é belo o sofrimento visto por outro angulo

E como as coisas pode ser diferentes

Nao pude conter as lagrimas,

Lagrimas essas que nao sabia mais se eram boas ou ruins

Sentado diante de um espelho conversava com as paredes

Na esperança de obter alguma resposta do alem

Alem do meu ser

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