quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Myster Misery


"fantasy isn't what the people the want by reallity, it's what they need". lauryn hill

Acho que tive toda a minha dose de realidade por um dia
E vi que isso é bom
Agora procuro a dor nos versos rasgados de uma esquina qualquer

Me de uma dose de fantasia e eu te digo o que farei com ela
Poemas, letras, planos e no final do dia estarei tão cansado
Que voce me diria nossa como sois triste
A realidade não é triste, as vezes um pouco cinza
Mas a tristeza esta nos olhos de quem a vê
Por isso eu sou triste
Porque no fundo olhas pra mim e ve aquilo que voce imagina

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Quer drama ...

Sem mais ver ou sentir
Nada mais importa
O ontem, o hoje... agora
Tudo é movimento e nada simplesmente fica pra tras
Em constante pensamento desacelerado
Não vejo mais quando as coisas se separarão
Ou mesmo quando eu começo a ser voce
Petrificado em pensamentos vãos
Olho pela janela e lá esta o brilho de mais uma manha morbida
Morbida apenas porque faz parte do meu ser
Ao passo que do outro lado a mesma manhã
Soa linda como nunca antes vista
Para voce bela dama que caminha despreocupada
Nem mesmo um raio de sol direto no meu peito
Esquentaria e acolheria meu coração
Que por muito foi ignorado
E agora não mais grita... apenas fica estatico

sábado, 24 de janeiro de 2009


Mãos palidas e frias agora aconchegantes
Deito em seu colo e fico olhando as estrelas
Aquelas que vemos anos depois de terem partido
Por um segundo penso no rasto de vida que deixarei


Voce diz então é assim que o poeta cria
Mas eu respondo como, quando, onde ou porque não se sabe ao certo
Escrever não tem necessariamente uma explicação
Como por que voce poe a mão pra se defender de algo e outros não
São coisas, reflexo, questão de ocasião


Creio que não. Voce tem um dom
Por que sois tão boa com um estranho?
Uma sombra de si mesmo, mero reflexo de sua propria intençao
E por que não seria?
Me trouxeste a paz


Então agora sou uma vela velha na missa!


Seja como for ou quem for mas sejas meu


Ser, estar, pensar ou acreditar
Tudo é ocasião
E por um momento reinou o silencio daqueles que ninguem quer parar
Se nunca mais abrir os olhos que ao menos possam me lembrar de ti brilhante

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

E por um segundo ele via a luz
Em meio as trevas e dor
Em uma complexidade onde tudo levava a um
E o um era o nada
E por mais que procura-se por algo maior
Só conseguia ver o quanto somos pequenos
E que diminuir faz com pensemos ser maiores
Assim como podar nos torna cultos
Ou repreender nos torna sabios
Talvez seja a falta de sentido em tudo que se expressa
Que torna tudo tão explicavel