segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Dançarina


Os tempos passam e ela segue

Nada na sua vida para da mesma forma

Ela muda pelos amigos para os amigos e vive sozinha

Trancada com seus discos e cigarros

Sente que nunca será especial

Mas não consegue compreender a magnitude das coisas

Olha normalmente para o lado feio

E não nota o quanto é bonita

Entende de arte, culturas e fisica

Mas no final esta sempre sozinha

È a mais bela das dançarinas

Mas sempre dança... sozinha

domingo, 28 de setembro de 2008

Livro em chamas


Nada mais importa pois não tera volta
Ainda que tenha outra edição
Perdido, caido, sem mãos!!!
Ora de nada vale o conhecimento contido se não pode se lido
Velho, novo ou não é preciso ter algo a mão
A mente ou junto do coração
Trazido como um borro desperta
Agora só nos resta a solidão
E nada poderá ser feito explicado resolvido
Tudo o que sobrou foram cinzas
Alimento do qual para mim hoje não tem significado
Só posso dizer que é conhecimento disperdiçado

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

indecisão


A cada dia que passa fica mais dificil
Saber se vivo minha vida ou sigo um destino
A procura de respostas a perguntas sem solução
Saber de coisas que gostaria de nao ter feito
O saber que não sabemos nos torna tão pequenos
E as vezes me faz pensar se realmente deveriamos saber
Abraçar a ignorancia e uma vida futil
Jamais uma janela aberta não pode ser fechada
Como uma lagrima derramada jamais podera ser enxugada

terça-feira, 23 de setembro de 2008

gratidão, afeto, saudade, sedução, experiência


A procura de afeto em outros braços

Aqui parto ingrato e sem compreensão

Sentindo saudade de noites quentes com a moça que me seduziu

Sedução esta talvez fosse sua arte

A experiência que fez comigo deveria me tornar mais forte

Por que me sinto tão fragil?

Saber que posso conquistar o mundo não significa nada

Se vocâ não for minha amada

Gratidão nunca existiu em mim

E só piorou quando vi voce partir

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Andarilho... II


Ao encontro de longos dias

Por horas e noites caminhava sozinho

Hora calmo hora sem reação

Culpado, inocente os dois por que não?

O que desejamos esta sempre um passo a frente do que realmente somos

Por mais que passem os dias e ele olhe no espelho

Sempre terá aquelas olhos pra temer

Por isso caminhava

Por uma batalha perdida, uma noite mal durmida

Por seus filhos, sua familia...

Ainda que soasse estranho queria manter os vinculos

Entre pessoas que nunca viu e amores que nunca sentiu

Sabendo que na imensidão do silencio

Só conseguiria ouvir o vento

Aquele que grita e corta

Como navalhas vindo por todos os lados

Nem mais sabia se a dor que sentia era sua ou minha

Apenas seguia